terça-feira, 18 de junho de 2013

(...)

TELEFONE TOCANDO AS 2:43
Ela: alô? (silêncio)
...
Ela: alô? Tem alguém aí?
Ele: olha, não fala nada só me escuta… …
Ela: ficou louco? São 2:44 e a a gente não tem mais nada pra conversar.
Ele: me escuta. Só dessa vez, pela última vez. (respiração ofegante)
Ele: eu te amo, eu não consigo te esquecer, eu te quero, você não sai da minha cabeça. Quero te pedir desculpas por todas as noites que te fiz chorar, desculpa por cada palavra que sei que te machuquei, desculpa por cada atitude minha que te magoou. Quem diria que eu estaria aqui te ligando ne? Logo eu, a pessoa mais orgulhosa do mundo. Pois é, dai você tira o quanto eu tô sentindo tua falta, o quanto eu preciso de tu. Sei que você tem todos os motivos do mundo pra não querer voltar, mas mô me da uma chance? Só uma. Eu te mostro que tudo vai ser diferente, eu te mostro que não vou deixar meu ciúme, minha fraqueza, meus defeitos, meu mal-humor, minha chatice, minha “tpm” masculina, meus momentos de grosseria afetar mais uma vez nosso namoro. Lembra quando a gente brigou porque eu tinha “vergonha” de aparecer namorando? Logo eu, que sempre fui conhecido como o que não me apegava a nenhuma menina, logo eu que não podia ver um rabo de saia que ficava tentado. Pois é, isso mudou. Agora eu não quero só namorar, eu quero casar contigo, quero ver duas “cópias” suas correndo pela casa e me chamando de pai. Eu te amo, me perdoa? (silêncio)
Ele: não vai falar nada?
Ela: tô pensando nos nomes que daremos as minhas “cópias” que irão correr pela casa e te chamar de “pai”..



:(